SILVIO MEIRA

precisamos de uma política nacional para a INTERNET DAS COISAS?

Há mais de tres anos, este blog publicou uma série de textos sobre o que se chama, hoje, a internet das coisas [e que alguns preferem chamar da internet de tudo]. a manchete, lá, era que… no fim da década, haverá 6 bilhões de pessoas na rede. muito? pois haverá TRILHÕES de coisas!… o que vai ser a INTERNET DAS COISAS?… vá ver: a série está aqui.

hoje, chamamos a atenção para um estudo que acaba de sair nos EUA, prevendo que a internet das coisas e aplicação de seus paradigmas, tecnologias, dispositivos e técnicas, e os impactos nos modelos de negócios de governo, empresas e pessoas será responsável por um crescimento adicional do PIB americano entre 2 a 5% até 2025, adicionando entre US$600B e USS1.4T à economia do país.

o será, aí acima, é uma projeção e um desejo, claro. e depende da confiabilidade de inúmeras fontes de informação e previsão. e nem sempre confiáveis. mas o futuro, você sabe, vem do futuro [gaste 2 minutos pra ver como, no vídeo abaixo].

mas e daí? o que é que a internet das coisas e as previsões sobre ela tem a ver com a nossa conversa? primeiro, lembre-se que há uma recessão global, problema mais visível e sentido nos países mais ricos e partes da europa menos rica; e tal queda de atividade econômica não parece possível de ser resolvida por medidas tópicas ou de forma simples. ainda mais porque a virada da economia, onde acontece, está se dando sem que se crie trabalho na mesma proporção em que a recessão destruiu, como o blog discutiu no texto recuperação sem empregos e porque você deveria aprender a programar [neste link], mesmo em lugares onde se espera que haja muito trabalho, antigo e contemporâneo, para pessoas [china substitui humanos por robôs… neste link]. qual é a preocupação central, em muitos países? é que o ritmo de recuperação econômica que os principais países do mundo estão vivendo não parece capaz de pagar as contas do futuro. simples assim. e, se este é o caso, a pergunta da hora é… será que é possível aumentar a velocidade do crescimento? se for, como, de onde? e em que nível? e, aqui, qualquer 0.1% a mais, por ano, é uma vitória. imagine, então, que alguém prometa até 0.4% a.a, daqui até 2025. será?

pois é o que o estudo Can the Internet of Everything bring back the High-Growth Economy?, neste link, diz ser possível, para os EUA. como? a internet de tudo é – pra começar – o  projeto, construção e implantação, em muito larga escala, de uma infraestrutura de comunicação fixa e móvel e de muitas classes de sensores e atuadores capazes de mudar, de muitas formas, a performance de quase todas as facetas da economia e sociedade. de tomada de decisão sobre quase tudo, baseada em dados reais e imediatos [e definição e implementação de sistemas de gestão de processos baseados em novas classes de algoritmos e usando montanhas de dados] até a integração real e efetiva de cadeias de valor envolvendo dezenas, centenas de empresas. passando por gestão de cidades, de novas e mais competentes formas.

a estimativa que o estudo usa, da mcKinsey, é que esta nova economia, baseada na internet das coisas, há de gerar ganhos globais anuais de US$2.7 a US$6.2 trilhões lá em 2025. assume-se que 2/3 disso aparecerá no PIB dos países e 1/3 em fatores não mensuráveis, ligados à experiência e qualidade de vida. e… diz-se que os EUA podem capturar 1/3 do que a internet de tudo vai gerar de valor efetivo, entre hoje e 2025, porque o país tende a ser 1. o lugar onde a maior parte das inovações vão se dar em primeiro lugar [mesmo sem ser o maior mercado] e 2. tanto quanto foi o caso da primeira revolução da internet [a “nossa”, das pessoas] o governo federal [de lá] pode criar as condições para que o país seja o berço e a principal força desta rede de tudo.

típico pensamento americano: 1. entender, logo na partida, que pode resolver os problemas do mundo, e não só dos EUA e 2. definir, a partir de grupos de estudo, política e pressão independentes dos partidos e da política partidária, boa parte da agenda do governo, especialmente se os beneficiários [de variadas formas] são o todo, entre empresas, pessoas e o bem comum. o blog já falou de tal approach no texto o mundo visto de cima [neste link], sobre como quaisquer dois garotos do silicon valley “se acham” resolvendo algum problema mundial e não ao seu redor, e de como isso é o que faz a grande diferença conceitual entre o que se empreende nos EUA e no resto do mundo, com muito poucas exceções.

agora pense: o PIB dos EUA é seis vezes maior que o do brasil [veja aqui]; se a gente fosse fazer um plano [e seu lobby] para que o governo federal se aventurasse a criar uma política para a internet de tudo, qual deveria ser nosso alvo? note que aqui, tanto quanto em qualquer lugar, 0.1% a mais de crescimento do PIB já está sendo comemorado como antes se comemoravam 2%. não tá fácil pra ninguém. se nós não fôssemos tão ganancioso quanto os americanos [porque não temos espírito pra dominar o mundo… ou por falta de competência mesmo?…] e fosse atrás de 3% da internet das coisas pro brasil? mesmo assumindo que ninguém vai conseguir diminuir a parte dos americanos, o mercado brasileiro de TICs, em 2012,  era perto de 1/6 dos EUA [US$169B aqui, US$949B lá, veja este link]. feitas as contas, não é exótico pensar que poderíamos agregar, pois, 1/10 do valor, em internet de tudo, que os americanos acham que podem ou devem fazer. é até tímido. mas tudo bem.

mas… sabe quanto 3% da IoE [internet of everything] em 2025, a se acreditar nas previsões?… algo entre 53 e 123 bilhões. de dólares. a estimativa de PIB do brasil em 2025, segundo uns, é de US$5 trilhões, o que significa dobrar o volume do produto interno bruto nacional em 12 anos: conseguiremos? aposte que sim. se for o caso, a IoE representará entre 1.1 e 2.4% do PIB nacional. se crescermos menos e conseguíssemos investir muito e criar as novas eficiências que se espera da IoE, sua contribuição ao crescimento seria ainda maior. e há mais: o déficit esperado da balança comercial de eletro-eletrônicos, em 2013, passa de US$35 bilhões. e se a gente não fizer nada, do ponto de vista de políticas e estratégias… e a IoE entrar, quase toda, do lado importações da balança?… por simples inação nacional?…

parece que temos um problema, dos grandes. no começo da internet das pessoas, s governo federal privatizou a telefonia foi privatizada, as teles não podiam prover  acesso à internet, criou-se um comitê pra gerir os processos e o desenvolvimento do mercado de internet no brasil… e uma rede de pesquisa e ensino, a RNP, a base para os protótipos e formação de capital humano.

às vésperas de uma revolução global que pode conectar trilhões de coisas à rede e, talvez, ter um impacto tão significativo na sociedade e economia como a internet, não temos nada. nenhuma visão, política, estratégia ou plano. daqui a 10, 12 anos, sob pressão dos números da balança comercial, a discussão nacional se dará, como sempre, em termos de mais e mais complicadas reservas de mercado? tomara que não. dá medo [porque? veja o texto, recente, o mercado, a balança, a reserva e a mesma e velha [e inútil?] política de substituição de importações, neste link].

e vamos trabalhar. tá na hora de começar a conversar e convencer muita gente de que precisamos de uma política para a internet de tudo. que já chegou, apesar de, como tudo que é novo, não ter chegado nem pra todo mundo, nem em todo canto, nem do mesmo jeito. mas que vai estar, breve, em tudo, ao seu redor. literalmente.

PS: note que a estimativa de tamanho de mercado da internet de tudo, feita pela CISCO neste vídeo, é quase 2.5 vezes mais do que a da mcKinsey. pense grande.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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