SILVIO MEIRA

23 anotações sobre 2023 [iii]

Este é o terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota, nos próximos meses e poucos anos. Como há uma tradição de, no fim do ano, pensar sobre as possibilidades do ano que vem, o título fala de… 23 anotações sobre 2023. O primeiro texto [Guerra. Eterna?] está no link bit.ly/3B0mysO, o segundo [Inflação. Recessão? E Investimento?] em… bit.ly/3ir4PUR, o quarto [Sociedade & Política], em bit.ly/3FrM50P, o quinto [Pessoas & Costumes] em… bit.ly/3H7CAFb, o sexto [Plataformas & Ecossistemas], em bit.ly/3VEcxK3, o sétimo [Efeitos de Rede, Escala e Sustentabilidade]. em bit.ly/3BjJUK1, o oitavo [O Mundo é Figital], em bit.ly/3FEmMJ2, o nono [Marketing é Estratégia, Figital], em bit.ly/3FfDJrI, o décimo, [5G & Internet das Coisas], em bit.ly/3W8yVLC e o décimo primeiro, [Indústria… 4.0?], em bit.ly/3BpZuUK.

Energia e Descarbonização

Décadas de procrastinação transformaram o que poderia ter sido uma transição suave para uma sociedade mais neutra em carbono para o que provavelmente será mais desafiador. Até o final da década, a economia global precisa emitir 25% menos gases de efeito estufa do que em 2022 para termos alguma chance de atingir as metas estabelecidas em Paris em 2015 e evitar perturbações climáticas catastróficas. A transição de energia necessária para tal tem que ser rápida e haverá custos para todos nos próximos anos.

O parágrafo anterior abre o terceiro capítulo [Near-Term Macroeconomic Impact of Decarbonization Policies] do relatório Countering the cost-of-living Crisis, de outubro passado, do FMI [bit.ly/3B4vE7X]. Que prossegue: O consenso científico recentemente resumido pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas [IPCC 2022] sugere que, para limitar as perturbações climáticas catastróficas, mudanças políticas em larga escala precisam ocorrer rapidamente. Décadas de procrastinação transformaram o que poderia ter sido uma transição lenta para uma sociedade neutra em carbono no que agora terá que ser mais abrupto.

Na mosca. Mudanças políticas em larga escala. Porque o volume global de subsídios para combustíveis fósseis, a esta altura dos acontecimentos, ainda é de US$11 milhões de dólares por minuto. Isso, minuto [bit.ly/3VOQd01]. Em 2020, foram US$5,9 trilhões em subsídios, com óleo, gás e carvão levando mais de US$5 trilhões. Falando em carvão, no Brasil, o governo federal contratou, no fim de 2021, mais 19 anos de energia de térmicas a carvão em Santa Catarina, com subsídio anual de R$840 milhões, pago pelos consumidores de energia do país [glo.bo/3eVwyrY]. Isso é aqui no Brasil, onde temos um dos maiores potenciais de energias limpas do mundo, e estamos jogando dinheiro fora pra ir pro passado.

E esta é a principal razão pela qual o problema é político e de políticas públicas. Não foram os consumidores do Brasil inteiro -que vão pagar pela conta do carvão em um estado- que decidiram subsidiar energia suja, poluição do ar e degradação ambiental com a emissão de gases do efeito estufa, a contaminação do solo e dos mananciais, o adoecimento das pessoas e aumento da pressão sobre os sistemas de saúde e previdência, com benefícios muito duvidosos para a segurança energética, a economia e a sociedade.

Olhando um outro espaço geopolítico, os tesouros de 15 estados dos EUA, onde lobby de carvão, petróleo e gás paga -explicitamente- contas de políticos, avisaram [2021, bit.ly/3ujJI79] ao sistema financeiro que centenas de bilhões de dólares que controlam serão sacados de bancos que deixarem de investir em combustíveis fósseis. Mudar este estado de coisas ainda vai ser um longo e árduo caminho.

Mas há sinais de futuro -e de energia limpa- a caminho. Na Noruega, 50% das exportações ainda são petróleo e derivados. Mas 90% dos carros vendidos por lá em 2021 foram elétricos ou híbridos [bit.ly/3iyh9TA]. Em 2025, só carros elétricos poderão ser vendidos no país. E a razão é simples -pelo menos para os políticos de lá: o custo de produção de carros elétricos deve igualar o dos veículos a combustão em 2027. Os mais otimistas apontam para 2024 [bit.ly/33wQjjP]. “A idade da pedra não terminou por falta de pedra, e a idade do petróleo terminará muito antes do mundo ficar sem petróleo”, já dizia o Sheikh Ahmed Zaki Yamani, fundador e secretário-geral da OPEP, em junho de 2000 [bit.ly/3VsiFVz].

Na Califórnia, 2% dos veículos vendidos em 2012 eram elétricos. Foram 7% em 2018, 16% em 2021, 18% em 2022 [comparado com 6% nos EUA]. Uma nova lei exige 35% de carros novos com emissão zero em 2026, 68% em 2030 e todos em 2035 [lat.ms/3Km9W2F]. O trabalho pra chegar lá será imenso, porque inclui limpar a geração de energia. No Brasil, o PIB do setor automotivo é 22% do total da indústria [bit.ly/3Rf3Ovu] mas, até aqui, a política nacional para o futuro do setor, do ponto de vista de energia, é nenhuma. É bom notar que a revolução industrial aconteceu por causa de novas energias e seus usos. Daqui, parece que exportaremos minérios para esse esforço global.

Enquanto isso, o clima global vai se tornando cada vez mais imprevisível e limítrofe. Mudanças climáticas não são eventos extremos isolados. Já não são mais custos de terceiros, noutro lugar, no futuro. São custos -e, pior, vidas perdidas- aqui e agora, que já aumentam o custo e risco de vida e vão aumentar drasticamente nos próximos anos [bit.ly/3xU7qeP]. Se não mudarmos a política, as políticas públicas e o comportamento das pessoas, grupos e sociedades inteiras, no mundo inteiro, sabemos o que esperar: RCP8.5 [bit.ly/3FlVuXB]. Para o IPCC, este é o pior cenário de mudança climática global, onde a Terra continua gerando e consumindo energia como fez até agora. Um novo estudo sobre RCP8.5 aponta para 34% da população do planeta convivendo -ou perecendo- em temperaturas de 52°C ou mais e chuvas de 300mm/dia -verdadeiros dilúvios- em 2100 [bit.ly/3CS4xhX].

De novo, políticas, mudando regras, mudam o mundo. No Brasil, o mercado de energia solar começou com uma mudança de regra, em 2012, e de lá pra cá instalamos 14 gigawatts de energia solar, com um investimento privado de mais de R$76 bilhões [bit.ly/3OzvrZB]. Também por mudança de política e regras, o Brasil já tem 22 gigawatts de energia eólica instalada e, só nos últimos 10 anos, o investimento privado no setor foi mais de R$114 bilhões [bit.ly/3VtzmjL]. Estes 36 gigawatts representam 2,6 vezes a potência instalada em Itaipu, a maior geradora hidrelétrica do Brasil.

Considerando todas as fontes, o Brasil tem 185GW de capacidade instalada de geração de eletricidade, com 83% de fontes renováveis [bit.ly/3unncNu] e mais solar e eólica, que estão a caminho, vão aumentar ainda mais esta proporção. Pra comparar, renováveis são apenas 20% de toda a eletricidade dos EUA [bit.ly/3FjYX7Z].

Se a gente realmente quisesse competir globalmente em qualquer coisa, este seria um daqueles cenários onde o Brasil poderia se propor como líder em mercados globais, tirando recursos de subsídios a combustíveis fósseis para investir em conhecimento, inovação e empreendedorismo que transformassem ainda mais rápida e radicalmente a cadeia de energia [e não só eletricidade], aqui, nos tornando não só geradores para cá e para o mundo [sim, dá pra exportar energia como hidrogênio, por exemplo…] mas também criadores e provedores das plataformas, produtos e serviços das e para as energias do futuro.

Porque uma coisa é certa: a idade da pedra não terminou por falta de pedra, e a idade do petróleo terminará muito antes do petróleo acabar. E o carvão… esse já acabou, faz tempo. Abaixo, o vídeo da implosão da última termoelétrica a carvão [bit.ly/3FqtPoy] do estado de New Jersey, ontem, nos EUA. Esse será o fim de todas elas, uma a uma, não importa quando recurso público seja jogado fora para sustentar sua operação.

Outros posts

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [XII]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [xi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [x]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ix]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [vi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [v]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [iv]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

chatGPT: cria ou destrói trabalho?

O potencial de relevância e impacto inovador de transformadores [veja A Grande Transformação dos Transformadores, em bit.ly/3iou4aO e ChatGPT is everywhere. Here’s where it came

A Grande Transformação dos Transformadores

Um transformador, na lembrança popular, era [ainda é] a série de filmes [Transformers, bit.ly/3Qp97cu] onde objetos inanimados, inconscientes e -só por acaso- alienígenas, que existiam

Começou o Governo. Cadê a Estratégia?

Estamos em 02/01/2023. Ontem foram as posses e os discursos. Hoje começam a trabalhar um novo Presidente da República, dezenas de ministros e ainda serão

23 anotações sobre 2023 [xxiii]

Este é o 23° de uma série de textos sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota, nos próximos meses e poucos

23 anotações sobre 2023 [xxii]

Este é o 22° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xxi]

Este é o 21° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xx]

Este é o 20° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xix]

Este é o 19° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xviii]

Este é o 18° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvii]

Este é o 17° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvi]

Este é o 16° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xv]

Este é o 15° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xiv]

Este é o décimo quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xiii]

Este é o décimo terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xii]

Este é o décimo segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xi]

Este é o décimo primeiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [x]

Este é o décimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ix]

Este é o nono de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [viii]

Este é o oitavo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vii]

Este é o sétimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vi]

Este é o sexto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [v]

Este é o quinto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iv]

Este é o quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iii]

Este é o terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ii]

Este é o segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [i]

Esta é uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota,

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ii]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [i]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

O Metaverso, Discado [4]

Este é o quarto post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [3]

Este é o terceiro post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [2]

Este é o segundo post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor ler o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g] antes de começar a ler este aqui. Se puder, vá lá, e volte aqui.

O Metaverso, Discado [1]

O metaverso vai começar “discado”. E isso é bom. Porque significa que vai ser criado e acontecer paulatinamente. Não vai rolar um big bang vindo

chega de reuniões

um ESTUDO de 20 empresas dos setores automotivo, metalúrgico, elétrico, químico e embalagens mostra que comportamentos disfuncionais em REUNIÕES [como fugir do tema, reclamar, criticar…

Definindo “o” Metaverso

Imagine o FUTEBOL no METAVERSO: dois times, A e B, jogam nos SEUS estádios, com SUAS bolas e SUAS torcidas. As BOLAS, cada uma num

Rupturas, atuais e futuras,
no Ensino Superior

Comparando as faculdades com outras organizações na sociedade,percebe-se que sua peculiaridade mais notável não é seu produto,mas a extensão em que são operadas por amadores.

O que é Estratégia?

A primeira edição do Tractatus Logico-Philosophicus [TLP] foi publicada há exatos 100 anos, no Annalen der Naturphilosophie, Leipzig, em 1921. Foi o único livro de

O Brasil Tem Futuro?

Uma das fases mais perigosas e certamente mais danosas para analisar e|ou entender o nosso país é a de que “O Brasil é o país

Os Velhos Envelopes, Digitais

Acho que o último envelope que eu recebi e não era um boleto data da década de 1990, salvo uma ou outra exceção, de alguém

Houston, nós temos um problema…

Este texto é uma transcrição editada de uma intervenção no debate “De 1822 a 2022 passando por 1922 e imaginando 2122: o salto [?] da

Pessoas, Games, Gamers, Cavalos…

Cartas de Pokémon voltaram à moda na pandemia e os preços foram para a estratosfera. Uma Charizard holográfica, da primeira edição, vale dezenas de milhares

As Redes e os Currais Algorítmicos

Estudos ainda limitados[1] sobre política e sociedade mostram que a cisão entre centro [ou equilíbrio] e anarquia [ou caos] é tão relevante quanto a divisão

O Trabalho, em Transição

Trabalho e emprego globais estão sob grande impacto da pandemia e da transformação digital da economia, em que a primeira é o contexto indesejado que

O ano do Carnaval que não houve

Dois mil e vinte e um será, para sempre, o ano do Carnaval que não houve. Quem sentirá na alma são os brincantes para quem

Rede, Agentes Intermediários e Democracia

Imagine um provedor de infraestrutura e serviços de informação tomando a decisão de não trabalhar para “um cliente incapaz de identificar e remover conteúdo que

21 anotações sobre 2021

1 pode até aparecer, no seu calendário, que o ano que vem é 2021. mas não: é 2025. a aceleração causada por covid19, segundo múltiplas

A Humanidade, em Rede

Redes. Pessoas, do mundo inteiro, colaborando. Dados, de milhares de laboratórios, hospitais, centros de pesquisa e sistemas de saúde, online, abertos, analisados por sistemas escritos

tecnologia e[m] crises

tecnologia, no discurso e entendimento contemporâneo, é o mesmo que tecnologias da informação e comunicação, TICs. não deveria ser, até porque uma ponte de concreto

o que aconteceu
no TSE ontem?

PELA PRIMEIRA VEZ em muitos anos, o BRASIL teve a impressão de que alguma coisa poderia estar errada no seu processo eleitoral, e isso aconteceu

CRIAR um TEMPO
para o FUTURO

em tempos de troca de era, há uma clara percepção de que o tempo se torna mais escasso. porque além de tudo o que fazíamos

Duas Tendências Irreversíveis, Agora

O futuro não acontece de repente, todo de uma vez. O futuro é criado, paulatinamente, por sinais vindos de lá mesmo, do futuro, por caminhos

futuro: negócios e
pessoas, figitais

em tempos de grandes crises, o futuro, às vezes mais do que o presente, é o centro das preocupações das pessoas, famílias, grupos, empresas e

bom senso & saber

uma pergunta que já deve ter passado pela cabeça de muita gente é… o que é o bom senso, e como é que a gente

uma TESE são “só” 5 coisas…

…e uma dissertação e um trabalho de conclusão de curso, também. este post nasceu de um thread no meu twitter, sumarizando perguntas que, durante a

os novos NORMAIS serão FIGITAIS

há muitas empresas achando que… “agora que COVID19 está passando, bora esquecer essa coisa de DIGITAL e trazer os clientes de volta pras lojas”… enquanto

Novas Formas de Pensar em Tempos Incertos

O HOMO SAPIENS anatomicamente moderno tem ceca de 200.000 anos. Há provas de que tínhamos amplo controle do fogo -talvez “a” tecnologia fundadora da humanidade-

Efeitos não biológicos de COVID19

A PARTIR do que já sabemos, quais os impactos e efeitos de médio e longo prazo da pandemia?… O que dizem as pesquisas, não sobre

APRENDER EM VELOCIDADE DE CRISE

TODOS OS NEGÓCIOS estiveram sob gigantesca pressão para fazer DUAS COISAS nas últimas semanas, quando cinco décadas de um processo de transformação digital que vinha,

UM ANTIVÍRUS para a HUMANIDADE

SARS-COV-2 é só um dos milhares de coronavírus que a ciência estima existir, ínfima parte dos 1,7 milhões de vírus desconhecidos que os modelos matemáticos

Mundo Injusto, Algoritmos Justos?

Se um sistema afeta a vida das pessoas, exige-se que seu comportamento seja justo. Pelo menos no que costumamos chamar de civilização. Ser justo é

Das nuvens, também chovem dados

Há uns meses, falamos de Três Leis da Era Digital, inspiradas nos princípios de Asimov para a Robótica. As Leis eram… 1ª: Deve-se proteger os

As Três Leis da Era Digital

Há setenta e oito anos, Isaac Asimov publicava a primeira versão do que todos conhecem como as Três Leis da Robótica[1]. A Primeira diz que

o apocalipse digital…

…segundo silvio meira, capítulo 55, versículo 2019, parágrafos 1 a 8. escrito em plena sexta-feira 13, num dos grupos de inovação [corporativa] mais animados e

por uma educação
“sem” distância

Uma versão editada do texto abaixo foi publicada no ESTADÃO em 28/08/2019, quando ninguém tinha a menor ideia de que toda a educação do país

uma classe para o brasil

este texto tem origem numa discussão [em grupos de zap, que depois se tornaram mesas de bar…] sobre o protagonismo do brasil em um particular cenário

os EUA, imitando Taperoá?

lá em 2009, ainda nos tempos de terra magazine [que foi um dos melhores repositórios de textos e debates da web brasileira, assim como o

Brasil, o país onde o futuro passa batido

“O futuro passa batido nas grandes rodadas de decisão sobre o país. Passamos um monte de tempo, aqui, decidindo o passado…” [Texto integral de entrevista

Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

contato@tds.company

Rua da Guia, 217, Porto Digital Recife.

tds.company
somos um negócio de levar negócios para o futuro, nosso objetivo é apoiar a transformação de negócios nascentes e legados nas jornadas de transição entre o presente analógico e o futuro digital.

strateegia
é uma plataforma colaborativa de estratégia digital para adaptação, evolução e transformação de negócios analógicos em plataformas e ecossistemas digitais, desenvolvido ao longo de mais de uma década de experiência no mercado e muitas na academia.