SILVIO MEIRA

o bom filho… à casa torna

home-sweet-home-2.jpgna mesma semana em que bill gates deixa de trabalhar em tempo integral na microsoft, vem à tona que alguns [importantes] ex-microsoft  que haviam deixado redmond pelo googleplex estão voltando pra casa.

entre os mais conhecidos, está sergey solyanik, que dá as razões para o retorno em seu blog. entre elas está… “after a year at Google I realized that I had no idea how my career was going to progress. By contrast, my Microsoft career goals were pretty clear within the first month after I joined the company in 1998“.

falando de como as coisas são tocadas em google, solyanik diz, sobre a orientação da empresa na direção de coisas que são “legais” [cool]… orientation towards cool, but not necessarilly useful or essential software really affects the way the software engineering is done. Everything is pretty much run by the engineering – PMs and testers are conspicuously absent from the process. While they do exist in theory, there are too few of them to matter…

de fora, a gente suspeita e sabe: google é tocado por design e engineering; pouco mais importa. se os serviços forem legais, tá legal. manda pro ar, em modo beta. de novo segundo solyanik, há conseqüências para este espírito: I always laugh when people tell me that Google Docs is viable competition to Microsoft Office. If it is, that is only true for the occasional users who would not buy Office anyway. Google as an organization is not geared – culturally – to delivering enterprise class reliability to its user applications.

google vai completar 10 anos de vida exatamente na data da nossa independência este ano e começa a se estabelecer, a se transformar em uma empresa sólida. e uma década faz muita coisa num negócio: define futuros, cria histórias, resolve expectativas, estabelece limites. e um dos limites pode ser exatamente a suposição de solyanik: o que a microsoft [e outras empresas de sua classe] é para as empresas, google [e empresas com o mesmo dna] é para as pessoas… que não pagam diretamente pelos seus serviços.

em outras palavras, o que a microsoft é para a economia de software pago [inclusive como serviço], google é para a economia de software grátis [quase sempre como serviço], para quase todos, pago por terceiros [pela via dos anúncios]. para adivinhar o futuro, teríamos que decidir qual das duas economias vai ser mais importante ou mesmo dominante. ou não: é muito provável que as duas coexistam por todo o sempre. amém?…

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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